NA MORALIDADE RESIDE ALGO DE MÁ CONSCIÊNCIA?
JOSÉ CARLOS SILVA ROCHA COSTA
Licenciado em Filosofia – (UESB)
Mestrando em Filosofia – (UFBA)
Introdução
Quem é capaz de imaginar, caro leitor, que o fundamento da sua moralidade reside na má consciência? A história da ética tem a tendência de mascarar e até mesmo negar a existência dessa ligação entre a exigência de um gesto nobre atual cujo fundamento reside em um gesto nada nobre de um antepassado. No que segue, eu gostaria de apresentar a partir da leitura genealógica realizada por Nietzsche, os elementos fundamentais que estruturam a moral ocidental. Não se trata de reparar aspectos da ética historicamente desejada, calcada na racionalidade dos costumes e a consequente elevação destes a um fundamento moral universal como encontramos na filosofia de Kant.
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HÁ UMA EQUIVALÊNCIA ENTRE VIDA E FILOSOFIA?
JASSON DA SILVA MARTINS
Doutorando em Filosofia – (UFBA)
Mestre em Filosofia – (UNISINOS)
Introdução
Em breve momento na história – em algumas escolas helenísticas – podemos dizer que houve uma equivalência entre viver e filosofar. O que é mais comum à tradição filosófica é uma reflexão sobre vida e filosofia ou sobre existência e filosofia. Apesar de restrita, a discussão sobre uma possível equivalência entre viver e filosofar é permanente.
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SOLIDÃO NA FILOSOFIA DE NIETZSCHE
ÍCARO SOUZA FARIAS
Mestre em filosofia – UFF
Doutorando em Filosofia – UFRJ
Ó solidão! Solidão, pátria minha! Quão terna e bem-aventurada me fala a tua voz!
Nós não interrogamos um ao outro, não reclamos um ao outro, passamos, um ao outro aberto, por portas abertas.
Pois contigo tudo é aberto e claro; e mesmo as horas correm aqui com pés mais leves [...] (NIETZSCHE, 2011, p. 176).
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Revista Paradigmas 53
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Ceticismo ou a arte de viver sem razões
Jasson da Silva Martins
Doutorando em Filosofia – (UFBA)
Mestre em Filosofia – (UNISINOS)
Introdução
Já faz algum tempo que tenho me inclinado a pensar alguns aspectos da tradição filosófica sob uma outra perspectiva, aquela que pode ser caracterizada como exercício espiritual, a partir de Pierre Hadot. Meu objetivo no presente texto não é expor as teses de Hadot, mas avançar, à minha maneira, na compreensão/apreensão de um tema caro à tradição cética que possui relevância e importância para a vida. Apresentar uma concepção do ceticismo visando a arte de viver é uma forma de exercitar o pensamento.
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