Infocracia e dominação subjetiva digital
Renato Nunes Bittencourt
Doutor em Filosofia pelo PPGF-UFRJ. Professor do Curso de Administração da FACC-UFRJ
O que chamamos de Cibercultura é o conjunto de fenômenos comunicacionais da revolução informacional ocasionada pela expansão da Internet pelo nosso mundo e suas inevitáveis mudanças comportamentais que estabeleceram a transição do analógico para o digital.Quem viveu a transição entre o mundo anterior aos paradigmas da Internet e a instauração da grande rede sabe muito bem o quanto as formas comunicacionais e as relações sociais foram modificadas com essa revolução tecnológica, alterando inclusive nossa percepção de tempo e de espaço. Uma carta enviada para nosso destinatário demorava dias para chegar e eventualmente corria-se o risco do extravio, de modo que os correios atuavam como uma grande força da contingência em nossa vida administrada.
Leia mais...
ALAPG APOIA AS INICIATIVAS CULTURAIS
ALAPG- ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE PRAIA GRANDE
Em 1º. De março de 2024, na Câmara Municipal de Praia Grande. será empossada a nova diretoria, da ALAPG – Academia de Letras e Artes de Praia Grande, constituída dos seguintes membros:
Presidente Augusto Cesar Estevam da Silva, vice presidente Sidney Cardoso França, secretária Maria Luiza Paiva Diniz, Tesoureira Fatima Jaguanharo Carvalho e compondo o conselho fiscal, assumem: Sonia Maria Piologo, Layr Peniche de Oliveira e Lita Moniz.
Leia mais...
Duas conjecturas sobre a origem do patriarcado moderno
Adenaide Amorim Lima
Doutoranda, Filosofia, UFSM
Patriarcado, o leitor certamente já ouviu algo sobre esse termo e deve fazer uma ideia do que ele significa. No presente texto não pretendemos fazer uma discussão profunda sobre o tema, mas apresentar algumas ideias que estão na origem desse modo de pensar as relações humanas.
Leia mais...
A crítica de Nietzsche à visão moderna da história
Ícaro Souza Farias
Doutorando, Filosofia, UFRJ
Mestre, Filosofia, UFF
A segunda extemporânea
Nietzsche escreveu sua segunda extemporânea, Sobre a utilidade e a desvantagem da história para vida, durante o inverno de 1973-1974. O livro em questão fez parte de um projeto que se consolidou em quatro extemporâneas. Para levar a cabo essa breve investigação sobre a segunda extemporânea é necessário aclarar o contexto histórico no qual a obra surgiu. Em outras palavras, é necessário entender as razões que motivaram Nietzsche a escrever o livro em questão. O próprio título já oferece sinais valiosos do intento nietzschiano, ou seja, pensar, refletir sobre a utilidade e a desvantagem da história para vida. A história, portanto, está sendo considerada enquanto objeto de reflexão tendo a vida como objetivo último. Nietzsche já esboça no título da obra que a história pode tanto ter aspectos vantajosos ou não do ponto de vista da vida.
Leia mais...