Espaço-poesia
No labirinto do viver
No labirinto do viver
Entre o caminhar e crescer
O mais importante são as perguntas
E as respostas sendo doces ou amargas
São combustível para o tempo
Anseios combinam com dúvida
Entre os laços que clareiam o divino
A clareza nem sempre é presente
Sentir deve ser conivente
Só para o que oriente
Este furacão que é sentir e viver
Robson Peres
Poeta e autor de vários livros
Violinista
Revista Paradigmas 55
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O conceito de antinatalismo em Emil Cioran
Ingresson Oliveira de Jesus
Graduado em Filosofia (UESB)
Introdução
A discussão sobre ter ou não ter filhos sempre acompanhou a humanidade. Analisar esse fenômeno existencial exige pensar também em outras questões como, por exemplo, a natureza humana e o próprio sentido da vida. Neste contexto, analisando as obras do filósofo romeno Emil Cioran, encontramos um discurso contra a geração de novas vidas, permeado por um expurgo de dor, lamentação e desespero.
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GPT-3 e a pausa na inteligência artificial: razões éticas ou negócios?
João de Fernandes Teixeira
Doutor em Filosofia - Univ. de Essex - Inglaterra
Recentemente fomos surpreendidos por um episódio inusitado na comunidade internacional de pesquisadores da inteligência artificial. Grandes nomes do mundo científico e tecnológico, além de intelectuais e pensadores assinaram um manifesto reivindicando uma pausa de seis meses no desenvolvimento da IA. É bem pouco provável que ela aconteça, mas precisamos investigar as razões pelas quais ela foi proposta.
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NÃO SEI, SÓ SEI QUE É ASSIM:
DAVID HUME E O PROBLEMA DA CAUSALIDADE
DIEGO CARMO DE SOUSA
Licenciado em Filosofia – (UESB)
Mestrando em Filosofia – (UFMG)
Introdução
Em verso bastante conhecido, Hamlet escreve para Ofélia que ela poderia duvidar de que o Sol tivesse calor, mas não do amor que ele sentia por ela. Assim, o amor que ele sentia por ela era tão certo e verdadeiro quanto o fato de que o Sol produz calor e aquece o que toca. Mas será que, de fato, podemos estar seguros de tal relação entre o Sol e o calor? Ora, direis, duvidar de tamanha obviedade? Certo perdeste o senso, diria Olavo Bilac. De fato, é comumente assente pelo senso comum de que todo efeito decorre de alguma causa.
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