ALAPG APOIA AS INICIATIVAS CULTURAIS
ALAPG- ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE PRAIA GRANDE
Em 1º. De março de 2024, na Câmara Municipal de Praia Grande. será empossada a nova diretoria, da ALAPG – Academia de Letras e Artes de Praia Grande, constituída dos seguintes membros:
Presidente Augusto Cesar Estevam da Silva, vice presidente Sidney Cardoso França, secretária Maria Luiza Paiva Diniz, Tesoureira Fatima Jaguanharo Carvalho e compondo o conselho fiscal, assumem: Sonia Maria Piologo, Layr Peniche de Oliveira e Lita Moniz.
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A Ética da Libertação: Compromisso com a dignidade da pessoa humana
Renato Nunes Bittencourt
Doutor em Filosofia pelo PPGF-UFRJ Professor do Curso de Administração da FACC-UFRJ
Ao longo de 2023 a Filosofia-Teologia da Libertação perdeu dois de seus estimados expoentes, Franz Hinkelammert e Enrique Dussel. Nossa modesta proposta no presente texto consiste em celebrar as suas obras e demonstrar a coerência com esse projeto filosófico enraizado em uma perspectiva de profunda necessidade de mudança do tecido econômico, social e político de nosso mundo colapsado, cheio de progresso técnico, parco de bem-viver devidamente distribuído entre os seres humanos de todas as partes do globo. A partir das obras desses dois pensadores trabalharemos diversos aspectos dessa práxis filosófica que faz da consciência religiosa um mecanismo de transformação social.
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Expediente
Revista Paradigmas
Filosofia, Realidade & Arte
Ano XXIII - n. 56 ISSN 1980 - 4342
novembro/dezembro 2023.
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Nietzsche e as flutuações do ressentimento
Renato Nunes Bittencourt[1]
O ressentimento consiste na disposição psicofísica de se sentir novamente um afeto, geralmente desagradável para nosso senso pessoal de valoração. Não se trata apenas de uma mágoa ou sentimento de raiva perante um desagravo sofrido, mas acima de tudo de um remoer psíquico que evoca as recordações turbulentas que ainda maculam violentamente a afetividade da pessoa. É importante destacar essa informação pois também usualmente relembramos no presente vivências agradáveis de outrora, como se tal rememoração não apenas fosse uma recordação alegre de algo que já passou, mas também evocasse na atualidade os mesmos afetos originais. No entanto, não consideramos como ressentimento esse tipo de lembrança positiva do bom momento vivido no passado, pois o conceito de saudade, ainda que inquantificável, absorve essas disposições felizes do tempo que não está mais presente em ato. Por isso enfatizamos o estado de ressentimento como uma experiência psicofísica desagradável para quem padece desse transtorno, inclusive com seus tons orgânicos, tal como Nietzsche esmiúça:
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A crítica de Nietzsche à visão moderna da história
Ícaro Souza Farias
Doutorando, Filosofia, UFRJ
Mestre, Filosofia, UFF
A segunda extemporânea
Nietzsche escreveu sua segunda extemporânea, Sobre a utilidade e a desvantagem da história para vida, durante o inverno de 1973-1974. O livro em questão fez parte de um projeto que se consolidou em quatro extemporâneas. Para levar a cabo essa breve investigação sobre a segunda extemporânea é necessário aclarar o contexto histórico no qual a obra surgiu. Em outras palavras, é necessário entender as razões que motivaram Nietzsche a escrever o livro em questão. O próprio título já oferece sinais valiosos do intento nietzschiano, ou seja, pensar, refletir sobre a utilidade e a desvantagem da história para vida. A história, portanto, está sendo considerada enquanto objeto de reflexão tendo a vida como objetivo último. Nietzsche já esboça no título da obra que a história pode tanto ter aspectos vantajosos ou não do ponto de vista da vida.
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