Ceticismo ou a arte de viver sem razões
Jasson da Silva Martins
Doutorando em Filosofia – (UFBA)
Mestre em Filosofia – (UNISINOS)
Introdução
Já faz algum tempo que tenho me inclinado a pensar alguns aspectos da tradição filosófica sob uma outra perspectiva, aquela que pode ser caracterizada como exercício espiritual, a partir de Pierre Hadot. Meu objetivo no presente texto não é expor as teses de Hadot, mas avançar, à minha maneira, na compreensão/apreensão de um tema caro à tradição cética que possui relevância e importância para a vida. Apresentar uma concepção do ceticismo visando a arte de viver é uma forma de exercitar o pensamento.
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Revista Paradigmas 53
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UMA CRÍTICA À METANARRATIVA DA DIVERSIDADE
WALTER MARCOS KNAESEL BIRKNER
Sociólogo, professor da Uniasselvi
A crítica é o sal da vida, dizia certo filósofo e é exatamente o nosso propósito aqui. Uma parte importante, às vezes essencial, da nossa compreensão sobre as coisas depende da leitura crítica sobre o que aprendemos a respeito dessas coisas. Assim é também em relação à diversidade e à inclusão, na medida em que a compreensão destes temas contemporâneos pode ser amplificada. Dessa maneira, os textos mais apologéticos sobre eles necessitam ser confrontados com a crítica à sua forma de apropriação intelectual e de engajamento ético e moral.
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A crítica de Nietzsche à visão moderna da história
Ícaro Souza Farias
Doutorando, Filosofia, UFRJ
Mestre, Filosofia, UFF
A segunda extemporânea
Nietzsche escreveu sua segunda extemporânea, Sobre a utilidade e a desvantagem da história para vida, durante o inverno de 1973-1974. O livro em questão fez parte de um projeto que se consolidou em quatro extemporâneas. Para levar a cabo essa breve investigação sobre a segunda extemporânea é necessário aclarar o contexto histórico no qual a obra surgiu. Em outras palavras, é necessário entender as razões que motivaram Nietzsche a escrever o livro em questão. O próprio título já oferece sinais valiosos do intento nietzschiano, ou seja, pensar, refletir sobre a utilidade e a desvantagem da história para vida. A história, portanto, está sendo considerada enquanto objeto de reflexão tendo a vida como objetivo último. Nietzsche já esboça no título da obra que a história pode tanto ter aspectos vantajosos ou não do ponto de vista da vida.
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