Ceticismo ou a arte de viver sem razões
Jasson da Silva Martins
Doutorando em Filosofia – (UFBA)
Mestre em Filosofia – (UNISINOS)
Introdução
Já faz algum tempo que tenho me inclinado a pensar alguns aspectos da tradição filosófica sob uma outra perspectiva, aquela que pode ser caracterizada como exercício espiritual, a partir de Pierre Hadot. Meu objetivo no presente texto não é expor as teses de Hadot, mas avançar, à minha maneira, na compreensão/apreensão de um tema caro à tradição cética que possui relevância e importância para a vida. Apresentar uma concepção do ceticismo visando a arte de viver é uma forma de exercitar o pensamento.
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Gestar e dar à luz: trabalhos socialmente ignorados
ADENAIDE AMORIM LIMA
Doutoranda em Filosofia pela UFSM
Mestre em Educação pela UESB
LISIANE DA SILVA ZUCHETTO
Doutoranda em Filosofia UFSM
Mestre em Direito pela UPF
Introdução
Defendemos a procriação humana como trabalho. Conforme veremos ao longo deste texto, a procriação humana, semelhante às de outras espécies de animais, sempre esteve relacionada à sobrevivência da espécie, porém, diferentemente das outras espécies de animais, a finalidade do trabalho procriativo nos humanos adquiriu novos contornos e propósitos a partir da complexificação das organizações sociais, do surgimento do Estado e da acumulação do capital.
Não entraremos na questão da maternidade (relação mãe-criança) ou maternagem
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