Duas conjecturas sobre a origem do patriarcado moderno
Adenaide Amorim Lima
Doutoranda, Filosofia, UFSM
Patriarcado, o leitor certamente já ouviu algo sobre esse termo e deve fazer uma ideia do que ele significa. No presente texto não pretendemos fazer uma discussão profunda sobre o tema, mas apresentar algumas ideias que estão na origem desse modo de pensar as relações humanas.
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Notas sobre a ecologia política em Félix Guattari, Roger Scruton e Michael Löwy
Alan dos Santos
Doutor em Educação, Arte e História da Cultura (Mackenzie)
Docente da UNIMES e da UNOESTE
A proposta deste brevíssimo artigo é pensar o meio ambiente a partir de uma perspectiva filosófica e conceitual. Para isso, refletiremos a partir do pensamento de três filósofos contemporâneos que se detiveram ao tema: Félix Guattari, autor de As três ecologias (1990), pensador e ativista francês do final do século XX, alguém próximo dos movimentos autonomistas e o parceiro literário de Gilles Deleuze; Roger Scruton, autor de Filosofia verde: como pensar seriamente o planeta (2016), britânico, pensador identificado com a tradição conservadora; e, por fim, Michael Löwy, autor de Manifesto Ecossocialista Internacional (2014), pensador francês erradicado no Brasil, com pesquisas importantes sobre a interface entre surrealismo, profetismo e marxismo.
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Expediente
Revista Paradigmas
Filosofia, Realidade & Arte
Ano XXIII - n. 52 ISSN 1980 - 4342
março/abril 2023.
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Infocracia e dominação subjetiva digital
Renato Nunes Bittencourt
Doutor em Filosofia pelo PPGF-UFRJ. Professor do Curso de Administração da FACC-UFRJ
O que chamamos de Cibercultura é o conjunto de fenômenos comunicacionais da revolução informacional ocasionada pela expansão da Internet pelo nosso mundo e suas inevitáveis mudanças comportamentais que estabeleceram a transição do analógico para o digital.Quem viveu a transição entre o mundo anterior aos paradigmas da Internet e a instauração da grande rede sabe muito bem o quanto as formas comunicacionais e as relações sociais foram modificadas com essa revolução tecnológica, alterando inclusive nossa percepção de tempo e de espaço. Uma carta enviada para nosso destinatário demorava dias para chegar e eventualmente corria-se o risco do extravio, de modo que os correios atuavam como uma grande força da contingência em nossa vida administrada.
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SOLIDÃO NA FILOSOFIA DE NIETZSCHE
ÍCARO SOUZA FARIAS
Mestre em filosofia – UFF
Doutorando em Filosofia – UFRJ
Ó solidão! Solidão, pátria minha! Quão terna e bem-aventurada me fala a tua voz!
Nós não interrogamos um ao outro, não reclamos um ao outro, passamos, um ao outro aberto, por portas abertas.
Pois contigo tudo é aberto e claro; e mesmo as horas correm aqui com pés mais leves [...] (NIETZSCHE, 2011, p. 176).
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