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AULA FILOSOFANTE E O ENSINO DE FILOSOFIA*

Romero Pereira Nunes. Graduado em filosofia – UESB

Introdução

O ensino de filosofia no Ensino Médio na escola básica brasileira tornou-se objeto de debates, análises e controvérsias no campo educacional, demostrando que ainda temos muito que avançar para, efetivamente, ofertar aulas filosofantes aos jovens no período escolar. Diante de tamanho desafio, faz-se necessário o envolvimento de profissionais da educação, principalmente, professores(as) de filosofia repensarem questões fundamentais sobre a disciplina. Como superar a mera repetição? Como promover aulas que prezem pelo estímulo de uma visão crítica da realidade? Como possibilitar o desenvolvimento intelectual e cultural dos jovens escolares? Como realizar essa tarefa, em consonância com as exigências legais e a exígua carga-horária destinada ao Ensino de Filosofia?

No que segue, sem tratarmos dos aspectos legais da disciplina, defendemos a seguinte ideia geral: a filosofia deve ser a disciplina incumbida, dentre outras, pela abordagem explícita, no processo educativo, da formação cidadã reflexiva e crítica. Essa tarefa não é estranha a natureza da filosofia, uma vez que está em sua essência problematizar e argumentar criticamente. Nesse sentido, nosso objetivo é refletir sobre aulas de filosofia, destinada aos alunos do Ensino Médio brasileiro, que tenha como elemento central o fato de ser “filosofante”. Esse “modelo” de aula dá conta das teorias, das leis e dos objetivos da educação como um todo, ou seja, realizar a tarefa de formar cidadãos críticos e leitores da realidade que o cerca.

Refletir sobre o ensino de filosofia, seus desafios e suas possibilidades, permitirá compreender o quanto é relevante, o saber filosófico na formação crítica do cidadão/estudante, cuja finalidade gira em torno do desvelamento do oculto na cultura, no social, na política, na ciência e na religião, ou seja, permitir que os professores(as) não renunciem à formação reflexiva. Afinal de contas, o saber filosófico é algo que se constrói e se reconstrói de forma dinâmica por meio da troca de opiniões, do debate, da reflexão.

 

Aula de filosofia deve expressar a essência do processo filosófico

 

O desafio no ensino da filosofia apresenta implícita ou explicitamente várias questões relacionadas, dentre outras, a sua própria definição, visto que de início há a necessidade de definir para os educandos “o que é filosofia?” e “defender sua utilidade prática”. Segundo o Dicionário de filosofia, refletindo o conceito platônico, filosofia “é o uso do saber em proveito do homem” (ABBAGNANO, 2007, p. 442), mas advertia que esse saber nada valia se não pudesse ser utilizá-lo.

Ainda na busca de esclarecer a complexidade de definir o que é filosofia, recorremos ao entusiasmo de mestre experiente como Vanildo de Paiva defende, ou seja, a filosofia como o encantamento: “há no exercício de filosofar um envolvimento tal do sujeito pensante com a vida, com o mundo que o cerca a modo de uma sedução, sendo impossível não se render ao enlevo que o pensamento produz” (PAIVA, 2008, p. 8). Enfim, a filosofia pode ser entendida como modo de tradução da realidade na história. Sua utilidade está presente nas reflexões sérias e sistemáticas nas mais diversas áreas da racionalidade, mesmo que sua definição seja complexa e/ou problemática. A partir disso, como ensinar filosofia aos jovens estudantes da escola básica?

É uma constatação comum que a filosofia contribuiu e contribui para a formação humana, dado que no exercício do filosofar aquele que o realiza compreende melhor e criticamente temas como Ética, Política, Estética e Religião, entendendo esses como base para elaboração da consciência de qualquer cidadão. Desta forma, estudar filosofia oportuniza a consciência da inter-relação entre as áreas do saber e possibilita ao estudante integrá-la nas esferas educacional, epistemológica, social, política e religiosa.

Nesta perspectiva, a complexidade do ensino de filosofia fica ressaltado nas provocações da obra Filosofia: o paradoxo de aprender e ensinar, do pensador argentino Walter Kohan (2009) que alerta quanto aos desafios enfrentados por educadores, pesquisadores e estudiosos, em geral, a refletirem sobre a relação entre quem aprende e quem ensina filosofia: quem ensina filosofia dispõe um espaço no pensamento, um campo para pensar, a quem aprende; para fazê-lo, supõe certa concepção do aprender, do ensinar e da relação entre ambos.

Em outros termos, o processo pedagógico necessita debater e recorrer a estratégias e métodos didático-pedagógicos que objetive uma educação, a um só tempo, nem repetitiva nem guardadora de verdades acabadas. Aprender, então, não é sinônimo de decorar ou acumular informações, mas aprender a aprender, com vista a conquista do verdadeiro saber.

Enfim, na atividade ensino-aprendizagem, o ensino da filosofia carece de elaborações que proporcione ao aluno(a) analisar e compreender sua realidade cotidiana, visto que assim, ele(a), se tornará o protagonista da transformação quando recorre às suas reflexões e suas críticas, compreendendo seus valores e ressignificando àquela realidade vivenciada ao utilizar seus conhecimentos filosóficos. Cabe ao professor ou professora de filosofia se dispor, à semelhança dos filósofos antigos, como afirma Cerletti (2009, p. 29): “[...] ter o olhar agudo e não deixar nada sem revisar, sem problematizar ou colocar em dúvida aquilo que se apresenta como óbvio, natural ou normal”.

Paiva (2002), resgata a imagem do professor de filosofia ao correlacioná-lo ao Mito da Caverna, de Platão, em A república, quanto a necessidade do filósofo(professor) de retornar ao fundo da caverna e esclarecer aqueles que ainda apreciam as certezas “ao tocar a luz da verdade pelas sombras, contentando-se com a esmola das vagas crenças e opiniões”. Ou seja, o professor ou professora de filosofia deve prezar pelo esforço filosófico: raciocinar, até porque ao filosofar possibilita-se o desembotar da mente, dispondo-a às sutilezas da razão clareando-a para a resolução da complexidade das ideias interpostas no dia a dia. O exercício filosófico deve ser capaz de forçar o intelecto a refletir a partir da multiplicidade das hipóteses.

As aulas de filosofia no Ensino Médio, mesmo na precariedade de hora/aula, necessitam romper com os preconceitos de sua inutilidade e inovar, apresentando ao educando todas as possibilidades de indagação, reflexão e inter-relação com os saberes apresentados no currículo da escola básica. Oliveira, em seu Trabalho de Conclusão de Curso, destaca:

 

O educando precisa vivenciar suas capacidades de entender, e buscar conhecimentos e ser capaz de dialogar sobre a situação social como também saber usar suas críticas e opiniões de forma consciente de seu papel na sociedade. A identidade do professor está baseada na articulação dos saberes das áreas específicas, com os saberes pedagógicos e os saberes da experiência (OLIVEIRA, 2020, p. 15).

 

Com efeito, a relação educando-educador se estabelece dentro da sensibilidade compartilhada no espaço do pensamento, ou seja, as novas reflexões deverão suspender o que se pensava e reiniciar criticamente a reflexão, partindo do ponto inicial. Desta forma, pensar de onde não se pensava, valorizar o que não se valorizava e abandonar o que era valorizado. Então, as aulas de filosofia, devem encantar e causar espanto no estudante, pois o saber filosófico é algo que se constrói e se reconstrói de forma dinâmica por meio da troca de opiniões, através do debate e da reflexão. É nesse sentido que uma aula de filosofia, que se queira filosofante, deve expressar o próprio processo filosófico.

 

Aula filosofante no ensino de filosofia

 

Quando se pensa no ensino de filosofia na escola básica, principalmente no Ensino Médio, não é incomum pensar que os textos filosóficos consagrados ao ensino são roteiros infalíveis. Não é verdade que expondo aos alunos o pensamento dos grandes nomes da história da filosofia (Sócrates, Platão, Aristóteles, dentre outros) a aula atingirá seus objetivos filosóficos. O objetivo da aula deve visar o desenvolvimento da criticidade, da reflexibilidade, em vista da sabedoria. Mas, como sustenta Cerletti (2009, p. 33), “[...] ensinar filosofia não significa somente transladar os saberes tradicionais da filosofia pela mediação de um professor a um aluno”. Como, então, conceber uma aula filosofante?

Neste contexto, aquele da sala de aula, importa ter o cuidado de recair na mera repetição, até porque o ato de ensinar filosofia implica filosofar. Então, ensinar filosoficamente, pode ser assim caracterizado: um ensino de filosofia é filosófico na medida em que aqueles saberes são revisados no contexto de uma aula. Isto é, quando se filosofa a partir deles ou com eles e não quando somente se os repete, histórica ou filologicamente.

Evidentemente, o professor de filosofia pode transmitir um conhecimento filosófico e eventualmente poderia explicá-lo com alguns casos pontuais tomados da História da Filosofia, nos quais fossem postas de manifesto as dimensões repetitiva e criativa dessas produções filosóficas, como enfatiza Cerletti (2009).

No Ensino Médio, a filosofia deve prezar pelo estímulo de uma visão crítica e contextualizada da realidade, do domínio conceitual, da elaboração e aplicação interpretativas sobre as relações, dos processos e das múltiplas dimensões da existência humana. Para tanto pode-se recorrer aos teóricos que discutem e propõe métodos didáticos voltados à atingir os objetivos pressupostos às aulas de filosofia. Abaixo elencaremos, sumariamente, alguns destes métodos.

O professor Sílvio Gallo, filósofo, escritor e pedagogo discorre, em sua obra Metodologia do ensino de filosofia: didática para o ensino médio, sobre os fundamentos do ensino de filosofia, no contexto da contribuição advindas do campo educacional. Em termos metodológicos, o autor destaca dois modos possíveis de materializar, em sala de aula, o trabalho pedagógico com a filosofia, a saber: a experiência de pensamento conceitual e a oficina de conceitos.

Optamos por aprofundar o método do prof. Sílvio Gallo, tendo como referência o vídeo instrutivo (disponível no Youtube), cujo título e conteúdo versam sobre a metodologia do ensino: Uma metodologia para o Ensino da Filosofia (2019), e o artigo publicado na obra Filosofia no ensino médio, organizada pelos professores Renê J. T. Silveira e Roberto Goto, (2009), cujo objetivo é municiar, com instrumentos pedagógicos e filosóficos, os graduandos(as) e os professores(as) de filosofia, como especifica a introdução da referida obra: “Lembrando desde início, a necessidade de se basear a filosofia num tripé em que se articulam o fazer filosófico, sua historicidade e a criatividade que ela demanda (SILVEIRA; GOTO, 2007, p. 12).

No vídeo, publicado pelo Canal Especialização Ensino de Filosofia, (2019), disponível na plataforma YouTube, com duração de 1h42m02s, o professor Sílvio Gallo faz uma aula esclarecedora, ensinando os principais caminhos que devem ser seguidos pelos professores(as) de Filosofia em suas aulas para turmas de jovens no Ensino Médio das escolas brasileira. Ele aborda uma grande questão do ensino da Filosofia, no Ensino Médio, a partir de uma interrogação fundamental, qual seja, como motivar os alunos a estudar Filosofia? Pois, tal provocação é queixa recorrente entre os alunos. Por vezes também é uma queixa de seus pais e/ou responsáveis que corroboram com a pergunta, que virou até piada: “Por que aprender ou ensinar Filosofia?”. No referido vídeo, o professor Sílvio Gallo enfatiza que cabe ao professor(a) conhecer e aplicar os métodos e as estratégias oportunas para que se consiga atrair a atenção dos alunos aos assuntos necessários para a sua formação como cidadão e também na formação escolar.

Em uma breve explicação, o referido professor lembra que os livros didáticos, principal manual disponível aos alunos, são editados seguindo as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e neles, portanto, é possível encontrar os métodos mais comuns e os principais conteúdos voltados ao ensino da filosofia. As três modalidades de ensino geralmente disponíveis são: por meio da História da filosofia; por meio de Temas filosóficos e também da Problematização de temas ligados à filosofia.

Na continuidade do vídeo, o professor, enfatize algumas estratégias que visam enriquecer o método adotado pelo professor(a) para que o êxito de seu trabalho atinja os objetivos propostos. Uma sugestão é apresentar os conteúdos a partir dos problemas que os originaram, pois nessa teoria entende-se que não é possível colocar problemas para o estudante como se fossem questões de matemática. O estudante só pensa quando aceita o problema como algo que lhe diz respeito, isso o sensibiliza. A partir disso Gallo defende que a problematização deve ser contextualizada e alerta para a distinção dessa em relação as opiniões de senso comum:

 

Se tomarmos então a filosofia como uma atividade de criação de conceitos, a aula precisa adquirir um caráter prático, investigativo, dinâmico, sem, no entanto, cair no senso comum e no “opinionismo”, sem perder a dimensão estritamente filosófica do conceito (GALLO, 2007, p. 25).

 

O estudioso ressalta também, que o uso destas estratégias não garante que os alunos se interessem pela disciplina, mas compete ao professor(a) propô-las e convidar os estudantes a embarcarem nestas reflexões. Todavia, jamais se deve obrigá-los a pensar.

Em outro trecho do vídeo, ele sintetiza a importância do professor qualificado na sala de aula, uma vez que o papel do professor é iniciar os alunos nas reflexões, contudo, isso não significa cativá-lo. O que é preciso é libertar o aluno para que ele possa caminhar sozinho e não a busca por uma certa originalidade:

 

O que estamos querendo é que os estudantes possam vivenciar a experiência de pensamento. E é isso que deverá ser avaliado: a qualidade da experiência, e não o fato de um conceito absolutamente novo ter sido ou não criado, e não a qualidade do conceito criado ou recriado ou apropriado (GALLO, 2007, p. 27).

 

Neste sentido, na parte final do vídeo, o autor destaca os 04 (quatro) passos de sua teoria da Oficina de conceitos (Cf. GALLO, 2007, p. 26), na qual se destaca a assimilação e a valorização da disciplina, provocando o entusiasmo e o interesse dos alunos pela disciplina de filosofia. Os quatro passos são: sensibilização, problematização, investigação e conceituação.

Na sensibilização o professor(a) deve apresentar o tema através de produção cultural como filme, música ou fotografia; após sensibilizar, a problematização com, por exemplo, uma figura que leve os alunos situarem a origem do problema: se político, social ou cultural; em seguida, a investigação terá a função de apresentar os filósofos que já refletiram acerca das causas do problema proposto; Por fim, na etapa de conceituação, o professor(a), juntamente com os alunos, deve retomar, construir ou reconstruir os conceitos daqueles pensamentos filosóficos que nortearam ou norteiam as sociedades, assegurando a função da Oficina de Conceitos. Todo o processo de criação ou recriação, como afirma o autor, deve ser contextualizado:

 

Que fique claro então que a criação (ou recriação) do conceito não é uma tarefa impossível: não se cria do vazio, a partir do nada; serão os próprios conceitos, colhidos na história da filosofia, ou seus elementos próprios, que nos darão a matéria-prima para nossa atividade de criação ou recriação a partir de nosso próprio problema (GALLO, 2007, p. 31).

 

A partir das teorias acima expostas, vale ressaltar que o professor ou professora de filosofia e os demais profissionais da educação não podem deixar de reexaminar, constantemente, seus planos de aula, uma vez que ao perseguir os temas abordados pela História da filosofia, torna-se necessário considerar o desejo dos alunos para instaurar um problema, trajeto indispensável para mobilizar um pensamento filosofante.

 

Conclusão

 

É notório que no caso específico da disciplina filosofia, que oscila entre estar presente ou não no currículo escolar, o impacto se torna maior no prejuízo intelectual e social na formação dos jovens estudante do Ensino Médio, visto que tal educação crítica e reflexiva subsidia os alunos(as) a compreenderem, de forma filosófica, através da problematização, sensibilização, investigação e da conceituação a realidade que se apresenta no cotidiano. O jovem com conhecimento do mundo que o cerca possibilita melhor argumentação, melhor expansão política e social, permitindo transformar ignorância em sabedoria. Todavia, com a fragmentação do ensino de base filosóficas tais capacidades ficam comprometidas, permitindo que os escolares fiquem engessados ao status quo social.

Neste contexto, reelaborar as estratégias, rever os métodos e lutar por novas leis que possibilitem a quebra de preconceito acerca da importância de aprender filosofia, torna-se fundamental para garantir o futuro exitoso dos conteúdos filosóficos na Escola Básica. As aulas filosofantes com diálogos filosóficos, debates contextualizados, reflexões críticas e elaboração de conceitos são metas possíveis e viáveis para um ensino de qualidade e democrático.

Enfim, reforça-se que entregar aulas de filosofia “filosofante” aos jovens brasileiros é imprescindível, até porque a presença do pensar filosófico no Ensino Médio pode constituir uma possibilidade singular de pensamento, ademais, tal situação corre o risco de ser a única oportunidade a qual o estudante tenha contato com as abordagens filosóficas. Ressaltamos que a filosofia como determina a BNCC, de forma interdisciplinar, permitir dúvidas ao cumprimento das abordagens estritamente problematizadoras e críticas, e podem nem aparecer no currículo, assim como os assuntos sofrerem análises pelo viés da opinião.

 

* O presente texto é uma versão, com título diferente e acréscimos, de um capítulo do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Licenciatura em Filosofia apresentado na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), sob orientação do professor Dr. Gilson Ruy Monteiro Teixeira.

 

 

Referências

 

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

 

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018.

 

______. Ministério da Educação (MEC). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília. 2000.

 

CERLETTI, Alejandro. O ensino da filosofia como problema filosófico. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

 

ESPECIALIZAÇÃO ENSINO DE FILOSOFIA, Canal. Gallo e Kohan metodologia. Youtube. 2019. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=EALPNPvWTxI&
t=1962s. Acessado em 29/10/2023.

 

GALLO, Sílvio. A filosofia e seu ensino: conceito e transversalidade. In.: Filosofia no ensino médio: temas, problemas e propostas. Renê J. T. Silveira; Roberto Goto. (ORGS.). São Paulo: Loyola, 2007.

 

______. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino médio. Campinas: Papirus, 2012.

 

KOHAN, Walter Omar. Filosofia: o paradoxo de aprender e ensinar. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

 

OLIVEIRA, Erika Vieira de. O ensino de filosofia no ensino médio: desafios e possibilidades. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Campina Grande: UEPB, 2020, 21p.

 

PAIVA, Vanildo de. Filosofia, encantamento e caminho: introdução ao exercício do filosofar. São Paulo: Paulus, 2002.

 

SILVEIRA, Renê J. T.; GOTO, Roberto. Filosofia no ensino médio: temas, problemas e propostas. São Paulo: Loyola, 2007.