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NOTAS SOBRE NIETZSCHE E O NASCIMENTO DA TRAGÉDIA

José Carlos Silva Rocha Costa

Mestrando em Filosofia - UFBA

  1. Introdução

O nascimento da tragédia foi o primeiro livro do filósofo alemão Friedrich Nietzsche redigido quando ele ainda era professor na Universidade da Basileia. Nesta obra, encontramos um anúncio da morte da tragédia através do socratismo estético e uma proposta para o seu renascimento na cultura moderna, através da música de Richard Wagner. Apesar de ser um tratado de estética com uma análise profunda da cultura alemã e da arte grega, desde seu lançamento a obra não esteve entre as mais distintas da área sofrendo massivos ataques de estudiosos de filologia. Esses estudiosos defendiam a investigação da cultura clássica distanciando-a da filosofia e da música, grandes nomes da filologia como Wilamowitz-Mӧllendorff defendia uma filologia menos interdisciplinar, consequentemente, mais restrita.

A proposta central de O nascimento da tragédia se apoia na tese vitalista, isto é, a possibilidade da redenção da vida pela arte. Nesta perspectiva, o tema da redenção deve ser claramente posicionado pois a redenção estética proposta por Nietzsche não se aproxima da concepção cristã de redenção. Na interpretação do filósofo, o ascetismo cristão foi o principal responsável pela negação da arte na medida em que o cristianismo engendrou valores que desprezaram os instintos, as pulsões, negou e puniu o corpo com a noção de pecado. O cristianismo é o antípoda do pensamento estético de Nietzsche na medida em que o filósofo coloca o corpo não como limite, mas sim, como a sua maior possibilidade.

A ideia da redenção da vida pela arte passa pelo respeito ao corpo e o respeito a natureza dos instintos. Esta ideia era muito polêmica para a moral da época, cujo primeiro mandamento – com forte influência do cristianismo – era conter justamente a natureza de tais instintos. Após séculos de ensinamentos cristãos e depois do idealismo alemão, Nietzsche encontra a saída na prática da vida humana na dimensão trágica, a ideia era um retorno a Grécia clássica, ao mundo Homérico do mito, mas com um novo sentido, com a reinvenção do trágico. Essa reinvenção levou Nietzsche ao encontro de um artista revolucionário da música alemã: Richard Wagner. Era na música wagneriana que Nietzsche colocava suas esperanças em um tempo que pronunciava a decadência artística. Foi no mito wagneriano que Nietzsche encontrou uma afirmação da vida vivida em sua plenitude e redimida pela arte.   

 

  1. Sócrates, inimigo da tragédia

Desde seus primeiros textos, ainda como professor de filologia na Universidade da Basiléia, Nietzsche já apontava o socratismo como o diluidor da arte grega. Isto ocorre primeiramente, num texto anterior a publicação de O nascimento da tragédia, intitulado, Duas conferências públicas sobre a tragédia Grega: O drama musical Grego e Sócrates e a Tragédia. Mas é em seu primeiro livro que Nietzsche desenvolverá sua tese estética em suas concepções de apolínio e dionisíaco e crítica ao socratismo como forma degenerada de visão de mundo. No segundo capítulo do Crepúsculo dos ídolos, Nietzsche dedicará uma seção especialmente a Sócrates onde ele descreve o sábio ateniense como um doente da vida.

Não apenas a anarquia e o desregramento confesso dos instintos apontam para a décadence em Sócrates: também a superfetação do lógico e a malvadez de raquítico que é sua marca. Também não esqueçamos as alucinações auditivas, que foram interpretadas como “demônio de Sócrates”, em sentido religioso. Tudo nele é exagerado, buffo [burlesco], caricatura; tudo é ao mesmo tempo oculto, de segundas intenções, subterrâneo. — Tento compreender de que idiossincrasia provém a equação socrática de razão = virtude = felicidade: a mais bizarra equação que existe, e que, em especial, tem contra si os instintos dos helenos mais antigos (NIETZSCHE, 2006, p. 19, grifos do autor).

Para ele o responsável pela decomposição da arte trágica grega foi um dos filósofos mais eminentes da Grécia clássica, porém, visto como símbolo da decadência “até mesmo Sócrates falou, ao morrer: ‘viver significa há muito estar doente: devo um galo a Asclépio, o salvador’” (NIETZSCHE, 2006, p. 17). Nietzsche estava convicto que esses tipos modelos de grandes sábios, como Sócrates e o próprio Platão, não passavam de uma forma degenerada de vida, o que ele chamou de tipos decadentes, dois homens cansados da vida. Sócrates, o inimigo da tragédia, esse foi o cognome dado por Nietzsche a Sócrates. O homem que tinha por necessidade de autopreservação, transformar a razão num tirano, não por livre escolha, mas por necessidade pois a racionalidade era a sua última esperança.

Sócrates era conhecido pelas suas andanças pela cidade de Atenas, com a finalidade de conversar com todas as pessoas, inclusive artistas, poetas e oradores. Para a surpresa de Sócrates, todos os mais excelentes artistas do seu tempo se diziam conhecedores de sua arte, no entanto, quando refutados por Sócrates, nenhum deles sabiam dizer em parâmetros racionais, como realmente faziam sua arte. Disso, Sócrates tira uma conclusão estranha aos seus olhos, os gregos apenas seguiam os seus instintos, faziam arte de maneira inconsciente. Nietzsche percebe em Sócrates que sua característica essencial não era a instintiva, mas sim, uma espécie de instinto que o leva a julgar a vida pela via estritamente da razão, “uma verdadeira monstruosidade” (NIETZSCHE, 2003, p. 83). 

O epíteto dado por Nietzsche ao filósofo grego: Sócrates é invertido. O que naturalmente deveria ser instinto em Sócrates é apenas racionalidade e consciência, nenhum artista grego sabia responder a Sócrates de forma racional e consciente o que eles faziam, toda criação artística vinha dos impulsos inconscientes. O eminente fazer artístico do artista grego se realizava por impulsos, afetos, em contrapartida, o socratismo entendia que “a sabedoria consiste em saber, e não se sabe nada que não se possa exprimir e com que não se possa convencer os outros” (NIETZSCHE, 2006, p. 82). Essa era a essência de Sócrates: a fria e pálida verdade dialética, um mundo às avessas onde a consciência reina absoluta contra os instintos. 

Nietzsche escreve em uma passagem, “o socratismo despreza o instinto e, com isso, a arte. Ele nega a sabedoria justamente onde ela está em seu reinado mais próprio” (NIETZSCHE, 2006, p. 83). Em meio ao seu racionalismo, Sócrates não conseguia sentir o entusiasmo artístico da tragédia e o seu mais eminente discípulo, Platão, contaminado pelo socratismo lógico, se referia a arte trágica como “irracional”, que não respeitava a lei de causa e efeito. A arte trágica é compreendida como antagônica a vida do filósofo socrático, aquele que busca na racionalidade a verdade e por este motivo desaconselhava seus discípulos a frequentar os festivais trágicos, “e o fez com tanto êxito que o jovem poeta trágico chamado Platão queimou, antes de tudo, os seus poemas, a fim de poder tornar-se discípulo de Sócrates” (NIETZSCHE, 2003, p. 85).

          Segundo Nietzsche, o pensamento socrático mata a arte e interfere na sua dissolução em Atenas. Esse pensamento filosófico ultrapassa o pensamento artístico e o impele a misturar-se com a dialética. Isso pode ser visto nos diálogos platônicos com uma certa aspereza. A arte platônica que encontramos em seus diálogos é dura, racional, um lugar onde o protagonista Sócrates dá razões e recebe razões o tempo todo, um modelo artístico apolínio otimista de um herói dialético, pois “basta imaginar as consequências das máximas socráticas: virtude é saber; só se peca por ignorância; o virtuoso é o mais feliz; nessas três fórmulas básicas jaz a morte da tragédia” (NIETZSCHE, 2003, p. 87). Nietzsche percebe que a tragédia morre, quando o herói precisa ser dialético, consciente. Esse é o princípio da destruição do coro na tragédia, que começa por Sófocles e desemboca na tragédia de Eurípides. Nietzsche escreve:

Que Sócrates estivesse estreitamente relacionado à tendência de Eurípedes, foi algo que não escapou aos seus contemporâneos, na antiguidade; e a expressão mais eloquente dessa percepção feliz é aquela lenda circulante em Atenas, segundo a qual Sócrates costumava ajudar Eurípedes em seu poetar (NIETZSCHE, 2003, p. 81). 

O herói consciente e dialético euripideano, influenciado pelo modelo socrático, otimista por seus silogismos, retira da tragédia a sua essência, ou seja, retira a música, estaessência que cabe interpretar unicamente como manifestação e configuração de estados dionisíacos [...] como o mundo onírico de uma embriaguez dionisíaca” (NIETZSCHE, 2003, p. 88). Sócrates é o antidionisíaco par excellence, é o gênio que nega o devir e a natureza dos instintos, isto é, o berço de todo fazer artístico grandioso. Como homem teórico, Sócrates é o verdadeiro antípoda do homem trágico e consequentemente o inimigo da tragédia.

 

  1. O apolíneo e o dionisíaco

A concepção do trágico para Nietzsche aponta para o embate entre o princípio apolínio e o dionisíaco que fazem referência aos dois deuses gregos da arte; Apolo e Dionísio. O primeiro é caracterizado pelo comedimento e harmonia, isto é, “a pulsão apolínea é pensada, portanto, como fonte das artes plásticas, das artes da visão, da escultura sobretudo, mas também arquitetura, pintura ou ainda poesia épica” (WOTLING, 2011, p. 18). Assim como a noção do apolínio, o dionisíaco é uma pulsão artística cuja essência está na música, mas não somente nela, “a noção do dionisíaco não se limita em Nietzsche ao campo artístico. Exprime fundamentalmente uma certa compreensão do devir, pensado como potência irresistível de metamorfose” (WOTLING, 2011, p. 31). A noção do trágico para Nietzsche carrega em si uma interpretação cosmológica como expressão de mudanças incessantes de tudo que pertence ao mundo das forças que compõe à vida. 

A noção do pensamento trágico passa necessariamente pela dicotomia entre Apolo e Dionísio. Apolo como representação de impulsos sob a forma da bela aparência, do sonho, liberta o indivíduo do sofrimento, “a arte apolínia funcionaria como antídoto contra o pessimismo para o qual o grego tinha predisposição” (BURNETT, 2012, p. 15). Apolo ameniza as duras e pessimistas palavras do sábio Sileno companheiro de Dionísio quando diz que: “o melhor de tudo é para ti inteiramente inatingível: não ter nascido, não ser, nada ser. Depois disso, porém, o melhor para ti é logo morrer” (NIETZSCHE, 2003, p. 33). O impulso apolínio foi o responsável por salvar os gregos do pessimismo por meio da arte. Em oposição, Dionísio como representação de impulsos antagônicos ao otimismo é o deus que afirma o sofrimento. Ele é o trágico por excelência que afirma o devir e o aniquilamento do indivíduo quando se transforma em ser único mediante a dor, no entanto, alegre por ser único e original. Desta forma, os impulsos do apolínio e do dionisíaco travam uma luta incessante entre rompimento e reconciliação. Escreve Nietzsche:

Tenhamos ganho muito a favor da ciência estética se chegarmos não apenas à intelecção lógica mas à certeza imediata da introvisão de que o contínuo desenvolvimento da arte está ligado à duplicidade do apolínio e do dionisíaco, da mesma maneira como procriação depende da dualidade dos sexos, em que a luta é incessante e onde intervêm periódicas reconciliações (NIETZSCHE, 2003, p. 24, grifos do autor).

         Dionísio e Apolo não se opõem como os termos de uma contradição, mas antes como duas maneiras antitéticas de resolvê-la. Dionísio como o princípio da vontade musical, e Apolo na observação da bela aparência da arte plástica. Neste pano de fundo, a tragédia é a reconciliação dos dois princípios artísticos gregos, mas que sobrepõem Dionísio o deus sofredor, o trágico por seus próprios sofrimentos de individuação e alegre com o prazer de ser único e original. Lebrun esclarece em uma passagem:

Que era, efetivamente, para o jovem Nietzsche o delírio dionisíaco? Um feitiço, uma possessão. O drama dionisíaco vem de fato de que o homem sai de si mesmo e se crê transformado, enfeitiçado. O estado dionisíaco não comporta, pois, nenhuma intenção de criar ilusão, e o êxtase é o contrário de uma mentira; nele, o iniciado sai de si mesmo, esquece sua individualidade factícia e se abandona às forças telúricas (LEBRUN, 2006, p. 369).

De um lado o deus sofredor afirmador Dionísio tem seu espectador ideal; o espectador trágico, o coro que se exprimi diretamente na música. Apolo, por sua vez, faz progredir o trágico no drama. A oposição entre esses dois princípios conclui-se, então, sobre um compromisso. “Mesmo que permaneça verdadeiro não pode a música ser colocada sem aberração a serviço do drama, resta que ela ganha em investir-se na aparência, com a condição de que esta seja apresentada como suscitada por ela” (LEBRUN, 2006, p. 359). Por fim, a reconciliação de Apolo e Dionísio, o ponto mais alto da arte grega para Nietzsche, a arte trágica como capaz de dar acesso para as questões mais fundamentais da existência.

  1. A música e a tragédia

Para Nietzsche a música tem uma qualidade ímpar em relação as outras artes, ela possui a característica muito própria de transgressão, desdobrando-se em fonte vital de vida, de onde “tudo fora gerado, não só a tragédia” (BURNETT, 2012, p. 16). A música como origem da própria identidade humana, como princípio de criação, mas não como criação consciente, “o dionisíaco era retorno a natureza, e esse retorno era um reencontro do homem com seus instintos perdidos” (BURNETT, 2012, p. 16). Nesta perspectiva, a música dionisíaca é a volta do homem para com sua natureza perdida, que promove a distinção dos instintos, no entanto, foi Sócrates o “herói dos diálogos de Platão, que assiná-la o fim de um mundo aristocrático ainda moldado em distinção e autoridade” (FERRY, 2010, p. 206). A música representa o retorno aos instintos esquecidos pelo advento do socratismo, da dialética racionalizante, que nivela todos os homens e acaba com a fluidez artística criativa. 

É na música dionisíaca que o homem se liberta do individual e transcende além da aparência. A música trágica traz à tona a alegria do múltiplo, a afirmação da vida pela arte, de forma não dialética, pois a arte não necessita de verdades, de certo ou errado: “ninguém pensaria em dizer, por exemplo, que Chopin tem ‘razão contra Bach’ ou que Ravel ‘está errado em relação a Mozart’” (FERRY, 2010, p. 209). A arte é uma força ativa e não reativa, ela se impõe no mundo sem a necessidade de dar razões e receber razões. Ademais, a concepção trágica passa por outra concepção artística na música, por assim dizer, o princípio apolínio, mas com outras características. Nietzsche escreve:

Se a música aparentemente já era conhecida como uma arte apolínia, ela o era apenas, a rigor, enquanto batida ondulante do ritmo, cuja força figuradora foi desenvolvida para representação de estados apolínios. A música de Apolo era arquitetura dórica em sons, mas apenas em sons insinuados, como os que são próprios da cítara (NIETZSCHE, 2003, p. 31).

A música apolínia é harmônica, apenas insinuada, comportada em meio as belas aparências, “essa divinização encobria a verdade da existência, desconsiderando outro instinto estético, o dionisíaco, onde era possível vislumbrar a reconciliação do homem com a natureza e com os outros homens” (BURNETT, 2012, p. 15). Em oposição a música apolínia, o caráter da música dionisíaca carrega a violência do som, que excita o homem a mais alta forma de intensificação tornando-o uno primordial para se reconciliar com a natureza. Era no ditirambo dionisíaco que a intensificação retirava do homem o caráter de individuação “sob o grito de júbilo místico de Dionísio, é rompido o feitiço da individuação e fica franqueado o caminho para as Mães do Ser, para o cerne mais íntimo das coisas” (NIETZSCHE, 2003, p. 95). Nessa perspectiva, é no espírito da música que o aniquilamento do indivíduo se torna possível, mediante o fenômeno dionisíaco que eleva à vontade aos mais altos cumes alegrando-se por este aniquilamento. Deleuze define o trágico:

O que define o trágico é a alegria do múltiplo, a alegria plural. Esta alegria não é o resultado de uma sublimação, de uma purgação, de uma compensação, de uma resignação, de uma reconciliação: em todas as teorias do trágico Nietzsche pode denunciar um desconhecimento essencial, o da tragédia como fenômeno estético (DELEUZE, 2018, p. 28-29).

O trágico para Nietzsche é alegria, alegria a partir da gênese da tragédia, ou seja, da música. Com o papel do coro na tragédia, o poeta transmite uma sabedoria mais profunda, sabedoria expressa em imagens e de forma inconsciente por meio dos instintos. O artista grego era essencialmente um aristocrata para Nietzsche pois ele não dava razões sobre sua obra, ele apenas fazia acontecer, o artista era o antípoda do sujeito dialético crítico, homem teórico como modelo de homem dialético, que retira o coro da tragédia, ou seja, retira a música, a sua essência. Desta forma, a tragédia “morre uma pela primeira vez pela dialética Socrática – é sua morte ‘euripideana’” (DELEUZE, 2018, p. 20). E a tragédia morre pela segunda vez com o advento dos valores do cristianismo, que na visão de Nietzsche são niilistas e negadores dos mais íntimos instintos da existência.

  1. Considerações Finais

É em Richard Wagner que Nietzsche colocava suas esperanças de um retorno ao mito trágico, pois o mito wagneriano significava aos seus olhos uma afirmação da vida. A música de Wagner apareceu como a redenção e retomada da arte trágica numa modernidade sem perspectivas e prenunciando a decadência, pois Wagner possuía todas as fontes que Nietzsche considerava como essenciais para a arte trágica, a melodia originária, o substrato popular, o dionisismo musical e a poesia apolínea.

O pensamento do jovem Nietzsche em seu primeiro livro O nascimento da tragédia traz como pano de fundo a redenção da vida pela arte. É na arte, e especificamente na arte trágica que não pode se expressar conceitualmente, ou seja, comprovada pela lógica, que a vida do ser humano se intensifica até os mais altos cumes do ser. Nietzsche denuncia a rejeição do trágico na filosofia socrática a partir do momento em que se verifica a rejeição da música. A tragédia morre quando é expulsa do teatro pois é na conjugação da música com o mito que no final proporcionará um encontro com sua força originária, ou seja, a vida vivida em sua plenitude em suas concepções saudáveis de criação e transformação. 

Referências 

BURNETT, Henry. Para ler o nascimento da tragédia de Nietzsche. São Paulo: Loyola, 2012. [Coleção: Leituras filosóficas].

DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. São Paulo: N-1 edições, 2018.

FERRY, Luc. A pós modernidade. O caso Nietzsche In: ______. Aprender a viver: filosofia para novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010, p. 183-211.

LEBRUN, Gérard. Quem era Dionísio? In: ______. A filosofia e sua história. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p. 355-377.

NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003 [Edição original: 1872]. 

______. Crepúsculo dos ídolos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação In: O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. p. 203-226.

WOTLING, Patrick. Vocabulário de Friedrich Nietzsche.  São Paulo: Martins Fontes, 2011